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História...


Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel, há outros que apontam uma origem árabe. De qualquer modo, o baralho foi introduzido na Europa durante o século XIV.
 
 
E a partir do século
XV, o desenvolvimento dos processos de impressão e de fabricação de papel propiciou a popularização do baralho em vários países.
 
 
Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, cuja origem se desconhece e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura, por japoneses, indonésios e indianos. O padrão português acabou por se extinguir em finais do século XIX, em detrimento do padrão francês, universalmente aceito na atualidade.
 
 
Apesar desta existência antiga, as cartas do baralho português só foram fabricadas em Portugal a partir de 1769, quando foi criada a Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa, anexa à Impressão Régia.
 
 
Há quem acredite que o baralho foi inventado pelo
pintor francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Gringonneur desenvolveu as cartas do jogo de forma que representassem a divisão da sociedade francesa através de seus naipes, sendo copas o clero; espadas a nobreza; paus os camponeses; ouros a burguesia.
 
 
Mais tarde, [quem?] atribuíram-se significados específicos às cartas com figuras, representando personalidades históricas e bíblicas. São elas:
 
 
Rei de Ouros -
Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas;
 
Rei de Espadas - o
rei israelita Davi;
 
Rei de Copas - o
rei Carlos Magno;
 
Rei de Paus -
Alexandre, o Grande;
 
Dama de Ouros -
Raquel, esposa de Jacó;
 
Dama de Espadas - A deusa grega
Atena;
 
Dama de Copas -
Judite, personagem bíblica católica;
 
Dama de Paus -
Elizabeth I de Inglaterra;
 
Valete de Ouros -
Heitor, Príncipe de Tróia;
 
Valete de Espadas -
Hogier, primo de Carlos Magno;
 
Valete de Copas - La Hire (Étienne de Vignolles);
 
Valete de Paus -
Sir Lancelot.
 
A carta que possui a frente com maior liberdade de criação é o curinga ou joker, que representaria os palhaços dos jograis realizados nos castelos medievais.
 
 
No Brasil, em
1918, a Copag iniciou a produção de baralhos pela técnica da litografia. Até então, produzia outros itens, como envelopes e blocos de papel. Por volta de 1930, passou a utilizar a impressão offset e assumiu a liderança na produção brasileira de baralhos.
 
 

Componentes do baralho:
 
 
A carta dos
jogos de baralho é um retângulo de papel grosso, cartolina, cartão ou plástico, com um lado estampado com diversas cores e símbolos (geralmente número e naipes) chamado de face e o outro estampado num padrão comum a todas as cartas de cada baralho de modo que se esconda o valor da face.
 
 
A quantidade de cartas mais comum, e que é utilizada em vários jogos, é a que compõe o baralho inglês.
 
de 52 cartas (o qual podem ser acrescentados uma ou duas cartas chamadas jokers ou, no Brasil,
curingas), divididas nos quatro naipes franceses, com cada naipe contendo cartas numeradas de 2 a 10, e as cartas figuradas ás, valete, dama e rei. Os jogos que utilizam este baralho podem usá-lo todo ou um subconjunto obtendo uma menor quantidade de cartas. Os subconjuntos mais comuns são o que exclui os 10s, 9s e 8s dos quatro naipes, totalizando 40 cartas (A K J Q 7 6 5 4 3 2) e chamado de baralho sujo e o que exclui os 10s, 9s, 8s, 7s, 6s, 5s e 4s, totalizando 32 cartas (A K J Q 3 2) e chamado de baralho limpo, ou então, mais do que um baralho.
 
 

TIPOS:
 
 
 
Baralho francês de
52 cartas
 
 
O principal baralho de 52 cartas em uso atualmente inclui 13 cartas de cada um dos quatro naipes franceses, paus (     ), ouros (    ), copas (    ) e espadas (    ), com cartas de figuras. Cada naipe inclui um ás, que descreve um único símbolo de seu naipe (muito grande, muitas vezes apenas o ás de espadas) um rei, uma rainha, e um valete, cada representado com um símbolo de seu naipe, com valores de dois a dez, com cada cartão mostrando o número de símbolos de seu naipe. Para além destas 52 cartas, baralhos comerciais geralmente incluem dois coringas. Em muitos jogos, os coringas não são usados. Os coringas são geralmente distinguidos pela cor.
 
 
Baralho francês de 52 cartas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baralho lusófono
 
 
O baralho mais usado nos países
lusófonos possui 52 cartas, distribuídas em quatro grupos - também chamados de naipes - os quais possuem 13 cartas de valores diferentes. Os nomes dos naipes em português (mas não os símbolos) são similares aos usados no baralho espanhol de quarenta cartas. São eles espadas (     ), paus (ou arvore) (     ), copas (     ) e ouros (     ), embora sejam usados os símbolos franceses. 
 
 
Cada naipe possui 13 cartas, sendo elas um
ás (representado pela letra A), todos os números de 2 a 10, e três figuras: o valete (também chamado de Jorge), representado pela letra J (do inglês Jack), a dama (também chamada de rainha) representada pela letra Q (da inglesa Queen) e o rei, com a letra K (do inglês king). Ao ás, geralmente, é dado o valor 1 e às figuras são dados, respectivamente, os valores de 11, 12 e 13.
 
 
Os nomes dos naipes em espanhol, correspondentes ao baralho de 52 cartas, não têm as mesmas denominações do baralho espanhol de 40 cartas que são ouros, copas, espadas e bastos, mas seus correspondentes diamantes, corazones, piquete treboles.
 
 
Alguns jogos também incorporam um par de cartas com valor especial, e que nunca aparecem com naipe: os
curingas (Brasil) ou jokers (Portugal).
 
 
Baralho ítalo-espanhol de 40 cartas
 
 
Ver artigo principal: Baralho
espanhol
 
O baralho ítalo-espanhol é composto por 40 cartas com 10 valores de cada um dos quatro naipes, numeradas de 1 a 7, e de 10 a 12, excluindo-se as cartas 8 e 9. É usado para jogos tais como
truco (e suas variações como o truco cego, ou espanhol, ou argentino, ou uruguaio, ou gaudério), bisca (ou bríscola), escopa (ou escova), dentre outros, comuns às regiões que têm influência espanhola e italiana.
 
 
Baralho francês de 56 cartas
 
 
O
baralho de 56 cartas (baralho cavalheiresco) em uso hoje [1] inclui 14 valores de cada um dos quatro naipes franceses, paus (     ), ouros (     ), copas (     ) e espadas (     ) com cartas de figuras, e são usado especialmente em jogos de cartas como rook, copas, espadas e mighty. Ele aumenta o baralho de 52 cartas-padrão, com quatro cartas da corte, ou seja, cavaleiro de paus, cavaleiro de ouros, cavaleiro de copas e cavaleiro de espadas. Elas correspondem estritamente às cartas Arcanas Menores do baralho de tarô francês.
 
 
Baralho francês de 56 cartas
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
     
 
 
 
 
Baralhos personalizados
 
 
Recentemente, surgiram novos jogos de cartas baseados numa filosofia diferente, entre os quais o primeiro grande êxito foi o
Magic, the gathering. Trata-se de jogos complexos que utilizam um conjunto variável de cartas, que os jogadores devem colecionar, cada uma das quais possui um conjunto de características que a distingue das demais e que são alteradas pela interação com as outras cartas.
 
 

Naipes
 
 
Ver artigo principal:
Naipes
 
Em um baralho de cartas existem quatro naipes espadas (     ), paus (     ), copas (     ) e.
 
Ouros (     ). Dependendo da região, os naipes são denominados por outros símbolos e nomes das figuras.

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